Sejam Bem Vindos

Estou aqui na tentativa de criar um blog relacionado a pesquisas e temáticas que abordem toda a produção histórica.
Mande seu trabalho ou pesquisa para ser publicado no blog e ajude a espalhar cada vez mais o conhecimento.
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[...] nada do que já tenha ocorrido se perdeu para a história.WALTER BENJAMIN, Sobre o Conceito de História (1940)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A INVERSÃO DOS PAPÉIS

A INVERSÃO DOS PAPÉIS

                “Puta”, palavra feia, pesada, palavrão, reverso de boas chineladas em minha infância. Mais tarde, chegando nas cidades, me deparei com Elas em várias circunstâncias, período em que Colegas deixavam suas Namoradas aos sábados(dia oficial do namoro) em suas casas, mais ou menos as 9 da noite e corriam para a Zona. Em outros casos, pais financiavam amigos para levar os filhos para o Cabaré, em idade mais ou menos precoce, era o elixir da Masculinidade.
                Mas o Tempo implacável, transformou o vocabulário, o palavrão e as chineladas, o “Ficar” passou a ser o momento crucial de uma Sexualidade Moderna e literalmente rápida. A Profissão mais antiga da Humanidade entrou em crise, tornou-se sinônimo de promiscuidade, até nisso nossa Democracia sexual perdeu terreno para a Alta Prostituição.
                Estamos num novo tempo,  um novo Mundo, mas onde o nosso Povo sobrevive como possível, se adequando a qualquer mudança, mesmo às impossíveis. E eis que, em vésperas de carnaval, no centro da cidade, me deparo com algumas Prostitutas, outrora Putas, mas bem compostas, com saia no joelho, e  pouco umbigo à vista. É como se a velha profissão, num novo esforço de resistência, necessitasse se mostrar diferenciada, sendo sem parecer ser, numa  extraordinária  inversão de papéis, diante da “Jovem de Família”, o novo marketing da Prostituição Tupiniquim.
                                                                                                            Prof. Ivo Lira

domingo, 23 de outubro de 2011

Senhora História

      Um dia um professor meu me disse: “A história não deve ser ensinada como uma senhora cansada e feia, e sim como uma senhora bela e cheia de atrativos.”
     Acredito que o professor que me disse isso que, infelizmente não lembro o nome, estava falando dos profissionais que estão cansados e pensam que história é apenas ler. Ai fica aquela história velha e cansativa. Não! História pode ser uma bela senhora. E com esse pensamento decide lançar esse blog com esse nome “Senhora História”.
      A imagem que escolhi é de: Margareth Thatcher ou A dama de ferro da Grã Bretanha. Pode ser considerada um marco na historia da Grã Bretanha, pois foi a primeira mulher a se tornar primeira ministra de seu país!

Voltei!


O blog Senhora História vai voltar a ativa, porém entrei em outro ramo, que é blog de Humor Acesse: www.guardasnoturnos.blogspot.com , nesse blog junto com um amigo vamos trazer o melhor na net e criar novas imagens, para que vocês possam rir um pouco, acesse o blog e confira.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Carroça, Criança e Cachaça


Por:  Prof. Afonso Ivo de Lira
                                                                           
Minha caminhada matinal diária, ao amanhecer do dia, ao lado do Canal do Arruda, no Recife, me leva a ver cenas inusitadas e até grotescas. Em três momentos, nos últimos dias, em março de 2011, fui impulsionado a escrever sobre elas.
      
Recordo-me  da casa de uma tia, no interior de Pernambuco, num dia de feira, mais ou menos em 1960, depois de comunicado que o almoço estava na mesa, um conterrâneo Camponês, retira o chapéu da cabeça e responde “fazerei presença”. Mas a mesa que queremos mostrar é uma outra, em março de 2011, meio século depois, em Recife, ao lado do Canal do Arruda.
      
Carroças com suas enormes cargas, puxadas à gente, após noite de labuta, se congregam próximas de um depósito de compra de material reciclável, onde a “mais valia” se desdobra em mais  um espetáculo de acumulação. Homens desnudos são arrancados de suas últimas centelhas de vida para o show da degradação, onde a droga talvez seja a sua esperança mais próxima.
      
Eis o Quadro possível, pintado no lampejo da sujeira, da escuridão, da incompreensão, da invisibilidade, enfim da realidade espantosa. Mas é desse mesmo Quadro turvo, triste, que vislumbro algo estranho, no clarear do dia, uma mesa, umas três cadeiras e um litro de Cachaça em cima. É a vida dando sinal, se emoldurando na Cena, se mostrando na Droga, é a Esperança numa mesa semi posta.
       
Numa outra Cena, às cinco e quinze da manhã, mais uma Carroça puxada à Gente, um Casal chegando em mais uma madrugada, maturando uma Criança para o Bolsa Escola. Não deixa de ser uma Atividade Produtiva, geradora de novas ocupações, mas é a Criança exposta aos contatos insalubres de uma noite suja.
      
O Menorzinho, de colo ainda, se queda numa espécie de bacia, amarrada na frente da Carroça, olhando para as costas dos Animais Humanos que se alternam na tração da sujeira da sobrevivência. Numa certa tranqüilidade, com um “bom dia”, saudando minha tensão de um amanhecer de perspectiva amarga, mas dando visibilidade ao ato insólito de uma existência desumana, mas viva.
      
Mais à frente, Nova Cena, uma outra Carroça parada, abandonada, está ao lado de um papelão dobrado em três partes, escondendo um Homem de cócoras, dando mal exemplo, porém menos mal de que o mictório público ao ar livre, dos carnavais de Olinda e Recife.
      
Enfim, eis o meu Recife, mal cheiroso, onde a invisibilidade cata no Lixo, latinha, papel, papelão, vidro, ao lado de uma Classe Média vibrante, Carnavalesca, mas cuidado que há uma Pequena Vida pendurada numa Carroça, “olha o freio do carro”, atenção que o Sistema ainda precisa da sobrevivência dos futuros Desempregados, recolhendo os Dejetos da podridão do Capitalismo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Versos Militantes


Por Thiago Oliveira Acesse: http://batedeiraindustrial.blogspot.com/
I
Nas ruas, as sirenes iluminam uma noite sem lua.
Nas celas, cedem as moças, pois os brutos usam a força.
Nas casas, pessoas se escondem com medo das casacas.
Nos quartéis, quem diria? A disciplina dá lugar à euforia.

II
A liberdade foi obrigada a exilar-se bem longe daqui.
Só há espaço para o futebol e a novela nos distrair.
No jornal as reportagens são receitas de bolo.
E o som de um velho violão nos serve de consolo.

III
Cem mil estão na praça, caminhando sem destino.
Hoje é um terrorista, ontem só era um menino.
A banda segue tocando uma música sem graça.
E a cultura é camuflada pra evitar as ameaças.

IV
Quem tem ouvidos ouça, não se deixe enganar.
Pois se engana aquele que pensa nos calar.
Pois se a boca não fala arranjar-se-á outro meio.
Podemos não vencer o tanque, mas o enfrentaremos sem receio.

O Discurso da Discórdia

No dia 1º de Abril de 1964 os Jornais noticiavam que os militares estavam no poder. Não era uma mentira, não era engraçado, e durou 21 anos. Por isso, nesse mês, cinco postagens serão relacionadas a essa tenebrosa parte de nossa historiografia. Talvez o ápice do totalitarismo tenha sido o A-I 5, o ato institucional baixado em Dezembro de 1968, durante o governo de Costa e Silva. A partir daí a Ditadura mostra sua cara abertamente. O congresso é fechado, mandatos caçados, suspensão do habeas corpus, intervenções nos estados e municípios, e a censura instituída para conter os “subversivos”.

Pouca gente sabe que o estopim pra os militares decretarem o AI-5 foi o discurso do deputado Márcio Moreira Alves, proferido no dia 2 de Setembro na Câmara dos Deputados,  tido como uma provocação. A cúpula militar solicita a cassação de seu mandato, mas vê o seu pedido recusado. O Batedeira tem a honra de exibir na integra esse discurso histórico. Provocativo sim, e com uma conotação sexual para escandalizar os moralistas da época. Apreciem a leitura:

"Senhor presidente, senhores deputados,

Todos reconhecem ou dizem reconhecer que a maioria das forças armadas não compactua com a cúpula militarista que perpetra violências e mantém este país sob regime de opressão. Creio ter chegado, após os acontecimentos de Brasília, o grande momento da união pela democracia. Este é também o momento do boicote. As mães brasileiras já se manifestaram. Todas as classes sociais clamam por este repúdio à polícia. No entanto, isto não basta.

É preciso que se estabeleça, sobretudo por parte das mulheres, como já começou a se estabelecer nesta Casa, por parte das mulheres parlamentares da Arena, o boicote ao militarismo. Vem aí o 7 de setembro.

As cúpulas militaristas procuram explorar o sentimento profundo de patriotismo do povo e pedirão aos colégios que desfilem junto com os algozes dos estudantes. Seria necessário que cada pai, cada mãe, se compenetrasse de que a presença dos seus filhos nesse desfile é o auxílio aos carrascos que os espancam e os metralham nas ruas. Portanto, que cada um boicote esse desfile.

Esse boicote pode passar também, sempre falando de mulheres, às moças. Aquelas que dançam com cadetes e namoram jovens oficiais. Seria preciso fazer hoje, no Brasil, que as mulheres de 1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusassem a entrada à porta de sua casa àqueles que vilipendiam-nas.

Recusassem aceitar aqueles que silenciam e, portanto, se acumpliciam. Discordar em silêncio pouco adianta. Necessário se torna agir contra os que abusam das forças armadas, falando e agindo em seu nome. Creia-me senhor presidente, que é possível resolver esta farsa, esta democratura, este falso impedimento pelo boicote. Enquanto não se pronunciarem os silenciosos, todo e qualquer contato entre os civis e militares deve cessar, porque só assim conseguiremos fazer com que este país volte à democracia.

Só assim conseguiremos fazer com que os silenciosos que não compactuam com os desmandos de seus chefes, sigam o magnífico exemplo dos 14 oficiais de Crateús que tiveram a coragem e a hombridade de, publicamente, se manifestarem contra um ato ilegal e arbitrário dos seus superiores."

terça-feira, 19 de abril de 2011

A Palavra Filosofia

A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio. 

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama, isto é, daquela que deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita. 

Pitágoras de Samos teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filósofo necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).

A História do Relógio de sol (Gnomon)

O relógio de sol, o mais antigo objeto usado pelo homem para medir o tempo, funciona observando-se a mudança de posição e comprimento das sombras projetadas pelo Sol nos diferentes períodos do dia. 

Localizados no Egito, os primeiros relógios, que datam de aproximadamente 3500 a.C., eram compostos apenas por um pilar, chamado gnomon, e podiam mostrar as duas metades do dia .

Mais tarde, escalas de medidas foram adicionadas em volta da coluna para que os dias pudessem ser divididos em períodos mais curtos. 

A primeira evidência de divisão do tempo em partes iguais data de 1500 a.C.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Salve as Crianças!!!

Essa charge fala um pouco da realidade de muitos pais, que no lugar de brincar com os filhos procuram colocar os filhos na frente da tv com um video-game e esquece que brincadeira boa é a da "rua" (bola, brincadeiras de roda, pega pega, pega congelo, etc.)

domingo, 17 de abril de 2011

A História do Papel

Os egípcios inventaram o papiro, no início da era cristã, trançando fatias finíssimas de uma planta com o mesmo nome, retiradas das margens do rio Nilo.

No século II, o papiro fazia tanto sucesso entre os gregos e os romanos, que os mandatários do Egipto decidiram proibir a sua exportação, temendo a escassez do produto. Isso disparou a corrida atrás de outros materiais.

Na cidade de Pérgamo, na Antiga Grécia (hoje, Turquia), foi usado o pergaminho, obtido da parte interna da pele do carneiro. Grosso e resistente, ele era ideal para os pontiagudos instrumentos de escrita dos ocidentais que cavavam sulcos na superfície do suporte, os quais eram, depois, pacientemente preenchidos com tinta.

O pergaminho, entretanto, não era liso e macio o suficiente para resolver o problema dos chineses, que praticavam a caligrafia com o delicado pincel de pêlo, inventado por eles ainda no ano 250 a.C. - só lhes restava, assim, a solução muito menos econômica de escrever em tecidos como a seda.

E o tecido, naqueles tempos antigos, podia sair tão caro como uma pedra preciosa. Provavelmente, o papel já existia na China desde o século II a.C., como indicam os restos num túmulo, na província de Shensi.

Mas o facto é que somente no ano 105, o oficial da corte T'sai Lun anunciou ao imperador a sua invenção. Tratava-se, afinal, de um material muito mais barato do que a seda, preparado sobre uma tela de pano esticada por uma armação de bambu. Nessa superfície, vertia-se uma mistura aquosa de fibras maceradas de redes de pescar e cascas de árvores. No ano 750, dois artesãos da China foram aprisionados pelos árabes, na antiga cidade de Samarkanda, aos pés das montanhas do Turquistão.

A liberdade só lhes seria devolvida com uma condição - se eles ensinassem a fabricar o papel, que assim iniciou a sua viagem pelo mundo. No século X, foram construídos moinhos papeleiros em Córdoba, Espanha.

Os italianos da cidade de Fabriano começaram a fabricar papel, em 1268, à base de fibras de algodão e de linho, além de cola - substância que, ao envolver as fibras, tornava-as mais resistentes às penas metálicas com que escreviam os europeus. Quanto ao preço, no entanto, papel e pergaminho empatavam, pois era muito difícil conseguir roupas velhas para extrair a celulose.

Quando, na Renascimento, o advento da imprensa fez o consumo de papel aumentar terrivelmente, os ingleses chegaram a determinar que as pessoas só poderiam ser enterradas com trajes de lã, a fim de poupar os trapos de algodão, deixados como herança para os papeleiros. Até hoje o papel-moeda, por exemplo, não dispensa esse nobre ingrediente, que por ter fibras longuíssimas faz um produto difícil de rasgar.

O algodão demorou até ser substituído.
Apenas em 1719, o entomologista René de Réaumur (1683-1757) sugeriu trocá-lo pela madeira. Ele observou vespas a construir ninhos com uma pasta feita a partir da mastigação de minúsculos pedaços de troncos

A História do Mouse de Computador

O mouse de computador foi criado por Douglas Engelbart, em 1968, resultado de um projeto que durou cinco anos.

Engelbart, nascido em 30 de janeiro de 1925, no Oregon, EUA, trabalhou no Instituto de Pesquisa de Stanford, onde desenvolveu o "ratinho de mesa".

Sua primeira versão era feita de madeira, movia-se sobre pequenas rodas e tinha apenas um botão.

A popularização do equipamento, tão indispensável hoje, começou bastante tarde, quando em 1982 a Appel lançou o sistema de "apontar e clicar", mesmo ano em que ganhou mais uma tecla.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Frases nos para-choques dos caminhões

Algumas da até pra refletir, como a que se encontra na imagem.


PÁRA-CHOQUES DE CAMINHÃO
01 - Se ferradura desse sorte, burro não puxava carroça.
02 - Deus pôde fazer o mundo em 6 dias porque não tinha ninguém perguntando quando ia ficar pronto.
03 - Mais virgindades já se perderam pela curiosidade do que pelo amor.
04 - Mulher de amigo meu pra mim é que nem violino… viro a cara e meto a vara.
05 - Cada ovo comido é um pinto perdido.
06 - Se andar fosse bom, o carteiro seria imortal.
07 - Mulher feia é igual a ventania, só quebra galho.
08 - Os últimos serão os primeiros e os do meio, sempre serão os do meio.
09 - Filho é igual peido: você só agüenta o seu.
10 - Mulher é que nem lençol: Da cama para tanque, do tanque para a cama.
11 - Quem dá aos pobres, tem que pagar o Motel!
12 - Se barba fosse respeito, bode não tinha chifre.
13 - Se tamanho fosse documento o elefante era dono do circo.
14 - A mulher foi feita da costela…imagine se fosse do filé.
15 - Coloque a bandeira nacional na cara dela e faça pela pátria!!
16 - Adoro as rosas, mas prefiro as trepadeiras…
17 - Se chiar resolvesse, Sal de Frutas não morria afogado.
18 - Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma vez.
19 - Quem tem olho gordo, usa colírio diet.
20 - Macho que é macho não engole sapo, come perereca!
21 - Existem três tipos de pessoas: as que sabem contar e as que não sabem.
22 - Aonde vamos parar? Até Papai-Noel anda saindo com veados.
23 - Não faça na vida pública aquilo que você faz na privada.
24 - Nasci careca, pelado e sem dente. O que vier e lucro!
25 - Seja legal com seus filhos. Eles que vão escolher seu asilo.
26 - Rouba dos ricos e dá aos pobres. Além de ladrão é gay.”
27 - A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras.
28 - Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanha o que você não vai fazer nunca.
29 - Eu sempre me importei com a beleza interior da mulher. Uma vez dentro…beleza!
30 - Sexo grátis, amor a combinar.
31 - Se o amor é cego o negocio é apalpar.
32 - Se sua mulher pedir mais liberdade, compre uma corda mais comprida…
OBS: Cada um tenta criar consciência crítica nos outros como pode. Faça sua parte mesmo que você ache muito pouco.