Sejam Bem Vindos

Estou aqui na tentativa de criar um blog relacionado a pesquisas e temáticas que abordem toda a produção histórica.
Mande seu trabalho ou pesquisa para ser publicado no blog e ajude a espalhar cada vez mais o conhecimento.
Contato: Handresson2007@hotmail.com

[...] nada do que já tenha ocorrido se perdeu para a história.WALTER BENJAMIN, Sobre o Conceito de História (1940)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dica de Filme: "Tempos Modernos"

      Sinopse: Nesse filme não há meio termo, Chaplin realmente quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravização.

      O amor também surge, mas surge quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua.
Um trabalhador de uma fábrica... (Chaplin) tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um hospital, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada. Vai à busca de outro destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: ao ver uma jovem... (Paulette) roubar um pão para comer, decide se entregar em seu lugar. Não dá certo, pois uma grã-fina tinha visto o que houve e entrega tudo. A prisão para ele parece ser o melhor local para se viver: tranqüilo, seguro e entre amigos. Mesmo assim, os dois acabam escapando e vão tentar a vida de outra maneira. A amizade que surge entre os dois é bela, porém não os alimenta. Ele tem que arrumar um emprego rapidamente.

      Consegue um emprego numa outra fábrica, mas logo os operários entram em greve e ele mete-se novamente em perigo. No meio da confusão, encontra uma bandeira... (Vermelha), que julga ter caído de um caminhão e chama pelo dono, enquanto acena com ela. Um grupo de militantes surge atrás dele, e “junta-se” ao vagabundo. A polícia chega e o toma como líder. Vai preso ao jogar sem querer uma pedra na cabeça de um policial.

      Paulette, a menina que mora na rua, consegue trabalho como dançarina num music Hall e emprega seu amigo como garçom. Também não dá certo, e os dois seguem, numa estrada, rumo a mais aventuras.

A Arte na Pré-história

      Os povos antigos, antes de conhecerem a escrita, já produziam obras de arte. Os homens das cavernas faziam bonitas figuras em suas paredes, representando os animais e pessoas da época, com cenas de caças e ritos religiosos. Faziam também esculturas em madeira, ossos e pedras; os cientistas estudam esses objetos e pinturas, e conseguem saber como viviam aqueles povos antigos.

      Além da arte dos povos pré-históricos, também é considerada arte primitiva aquela produzida pelos índios e outros povos que viviam na América antes da vinda de Colombo. Os maias, os astecas e os incas representavam a arte pré-colombiana. São pinturas, esculturas e templos maravilhosos, feitos de pedras ou materiais preciosos, que nos contam a história desses povos.

      Na atualidade e também há arte primitiva: os negros africanos, que produzem máscaras para rituais, esculturas e pinturas; os nativos da Oceania (Polinésia, Melanésia, etc.) também tem arte primitiva com estilo próprio; assim também os índios americanos produzem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os povos atuais.

domingo, 30 de maio de 2010

Pré-História

      Qual é a primeira idéia que surge na nossa cabeça quando nos deparamos com o prefixo “pré”? Geralmente, acreditamos que este recurso da língua tem como função apontar para algum período ou momento que antecede a existência ou realização de algo. Partindo desse pressuposto, quando observamos o termo “pré-história”, somos levados a crer na existência de um tempo que foi justamente anterior à História.

      Mas realmente houve uma época em que a “História” simplesmente não existiu? Se partirmos da ideia de que estudamos a história dos homens, deveríamos compreender então que a “Pré-História” faz menção a todos os acontecimentos, experiências e fatos que são anteriores à própria existência humana. Contudo, ao abrimos o livro didático, observamos a estranha presença dos “homens pré-históricos” nesse período que se inicia há cerca de 2 milhões de anos e vai até 5000 a.C.

      Para compreendermos esta divergência, devemos levar em conta que as formas de se organizar o passado são múltiplas. No nosso caso, muitos dos livros de história adotam as convenções de uma periodização estabelecida no século XIX. Para os historiadores daquela época, só era possível reconhecer ou estudar o passado através do manuseio de fontes escritas. Por isso, a “Pré-história”, na visão destes estudiosos, abarca toda a experiência do homem anterior ao desenvolvimento da escrita.

      Atualmente, com a transformação dos sentidos da ciência histórica, sabemos que os homens pré-históricos não podem ser arbitrariamente excluídos da “História”. Por meio dos vestígios materiais, pinturas e outras manifestações, vários historiadores se lançam ao instigante desafio de relatar sobre o passado dos homens que viveram há milhares de anos. Ao contrário do que muitos pensam, estes não eram simples versões mais próximas dos primatas ancestrais.

      Nesse diversificado período, podemos observar a luta travada pelos primeiros homens em seu processo de adaptação às hostilidades impostas pela natureza. Ao longo desse processo de dominação, também é possível ver que estes sujeitos da história não estavam somente preocupados em garantir a sua sobrevivência. Por meio da pintura rupestre, podemos dialogar com os comportamentos, valores e crenças que surgem nesse remoto tempo.

      Sem dúvida, as restrições e a limitação das fontes disponíveis dificultam bastante a compreensão do tempo pré-histórico. Entretanto, mesmo com o pouco que nos chega, podemos ver que o conceito elaborado no século XIX está bastante afastado de todo o conhecimento que essa época pode oferecer. Com isso, apesar dos problemas com seu nome, podemos afirmar que a pré-história esteve mais presente na História do que nunca.

Dica de Livro: 1808

     Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu. Em tempos de guerra, reis e rainhas haviam sido destronados ou obrigados a se refugiar em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo.

     Embora os europeus dominassem colônias imensas em diversos continentes, até aquele momento nenhum rei havia colocado os pés em seus territórios ultramarinos para uma simples visita - muito menos para ali morar e governar. Era, portanto, um acontecimento sem precedentes tanto para os portugueses, que se achavam na condição de órfãos de sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a serem tratados como uma simples colônia de Portugal.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

As lutas do Movimento Hippie

      Na década de 1960, o movimento hippie apareceu disposto a oferecer uma visão de mundo inovadora e distante dos vigentes ditames da sociedade capitalista. Em sua maioria jovens, os hippies abandonavam suas famílias e o conforto de seu lar para se entregarem a uma vida regada por sons, drogas alucinógenas e a busca por outros padrões de comportamento. Ao longo do tempo, ficariam conhecidos como a geração da “paz e amor”.

      Quem se toma por essa rasa descrição dos hippies, esquece de que muitos deles não se portavam simplesmente como um bando de hedonistas, drogados e alheios ao que acontecia ao seu redor. Ao longo da década de 1960, junto do movimento negro, os integrantes dessa geração discutiram questões políticas de grande relevância e se organizaram para levar a público uma opinião sobre diversos acontecimentos contemporâneos.

      Conseguindo mobilizar uma enorme quantidade de pessoas, os hippies lutaram pela ampliação dos direitos civis e o fim das guerras que aconteciam naquele momento. Em várias situações, a influência das autoridades sob os meios de comunicação acobertavam a discussão que se desenvolvia, para assim reforçar os comportamentos marginais dos hippies. Não raro, a força policial era acionada para que esses “desordeiros” fossem retirados do espaço público.

      Entre os grandes confrontos do movimento hippie, podemos destacar a mobilização feita na Convenção Nacional Democrata, ocorrida entre os dias 26 e 29 de agosto de 1968, na cidade de Chicago. Sob a liderança de Abbie Hoffman e Jerry Rubin, a chamada “Festa da Vida” contou com vários episódios em que o cenário político norte-americano era criticado. Entre tantas outras ações de deboche, os hippies lançaram um porco (chamado de “Pigasus”) como candidato a presidente dos EUA.

      O clima de tensão entre os policiais e os manifestantes logo esquentou, e a pancadaria tomou conta do lugar. Vale lembrar que, um pouco antes do acontecido, a mortes de Martin Luther King e Bob Kennedy já esquentava o clima de tensão entre os conservadores e liberais. E isso foi só o começo, já que a insatisfação pioraria com a eleição de Richard Nixon (1969 - 1974), um presidente de clara orientação conservadora.

      No dia 4 de maio de 1969, outra grande luta aconteceu na Universidade de Kent State, em Ohio. Dessa vez, os hippies e outros estudantes mobilizaram-se para protestar contra a manutenção dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e a recente invasão norte-americana ao Camboja. Nesse protesto, a fúria das autoridades governamentais foi ampliada com a convocação da Guarda Nacional para conter o evento. Ao fim da luta, ocorreu a morte de quatro pessoas e outras nove ficaram feridas.

      Mediante esses acontecimentos, podemos ver que a contestação do movimento hippie não se colocava de forma isolada ao mundo presente. Apesar de projetarem outra sociedade e buscarem novas formas de percepção, os hippies se colocavam como uma voz ativa contra algumas ações políticas da época. Sem dúvida, a inventividade deles ainda serve de exemplo para muitas pessoas que se preocupam com as questões de seu tempo e a garantia de seus direitos.

A Construção do Muro de Berlim

      Nas primeiras horas do dia 13 de agosto de 1961, um grupo de militares já estava bem adiantado na tarefa de cercar os portões de Brandenburgo com arame farpado. Em tempos de pós-Segunda Guerra, a ação era resultado da disputa entre os soviéticos e capitalistas. Afinal de contas, ao dividirem o mundo em zonas de influência, o controle do território alemão representava uma conquista bastante significativa. Sob tal contexto, os agentes do lado socialista tomaram a divisão física como solução.

      Alguns dias depois, os oficiais da República Democrática Alemã, acompanhados por outros militares armados, descarregaram sacos de areia, cimento e tijolos. Assim nascia o Muro de Berlim. Inicialmente, o arame farpado fora substituído por uma mureta que media apenas um metro de altura. Aos poucos, cercas, guaritas, sensores de movimento, minas terrestres e cães de guarda desnudavam o lugar que simbolizaria o epicentro da ordem bipolar.

      No meio tempo em que a obra se executava, vários oficias e civis notavam que aquela ação teria implicações restritivas irreversíveis. Dois dias após as primeiras obras, um oficial oriental chamado Conrad Schumann pulou o emaranhado de farpas para ser acolhido por um veículo militar da parte ocidental. Em alguns pontos onde antigos prédios serviam de extensão do muro, os civis atravessavam cômodos e janelas para fugirem para a banda capitalista.

      O absurdo segregacionista demonstrava claramente que o socialismo burocrata soviético não seria capaz de impor uma ampla e natural zona de influência política entre os alemães. Além disso, enquanto o “milagre econômico” (mais conhecido como “Wirtschaftwunde”) dos ocidentais se tornava realidade, o lado controlado pelos soviéticos experimentava uma época de retração em que o parque industrial encolhia e as condições de vida se tornavam mais difíceis.

      Paulatinamente, o fracasso do socialismo russo foi se somando às possibilidades de desconstrução daquela obra fria e abominável. No ano de 1973, as duas Alemanhas reatam os seus laços diplomáticos. Na década de 1980, os oficiais da RDA permitiram que o outro lado fosse visitado somente após uma complicada avaliação do pedido e o pagamento de um pedágio de 25 marcos. Nessa mesma época, várias pichações anônimas e a declaração oficial norte-americana defendiam a extinção do Muro de Berlim.

      No ano de 1989, os húngaros abriram suas fronteiras e, com isso, permitiram que milhares de orientais alcançassem o outro lado. Enquanto isso, a ascensão política de Mikhail Gorbachev na União Soviética indicava que o bloco socialista politicamente se esfacelava. Em 9 de novembro de 1989, a Alemanha Oriental permitiu a travessia para o outro lado. Em clima de festa, os alemães retiravam pedaços de concreto que viabilizaram uma divisão obtusa e traumática.

Dica de livro: Famílias Abandonadas

As instituições destinadas a auxiliar crianças abandonadas no brasil começaram a existir no periodo
colonial.Este livro não apenas reconstrói criticamente a história dessas instituições no Rio de Janeiro
e em Salvador,como comprar os modelos assistênciais em voga no Basil e na Europa nos sec. XVIII eXIX.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

D.A de História promove


dia 28 de maio de 2010
local: Auditório de Pedagogia
Hora: 8h30min (manhã)
Lançamento do livro e debate
reflexões e metarreflexões Políticas

Autora: Thalia Fung Riverón
-Professora titular da universidade de Hava - Cuba
-Presidente da sociedade Cubana de investigações Filosóficas
-Membro da Federação internacional da Sociedade de Filosofia

Inscrições: R$ 3,00 (com direito a certificado)
Informações: D.A História
Realização: D.A História / Departamento de Historia

Palestras do Curso de História

Curso de História promove palestras no dia 27 de maio de 2010.
Confira:

Tema: A Luta da Mulher Operária
Palestrante: Profa. Maria do Socorro Abreu Lima - Departamento de História/UFPE
Horário: 19h30
Local: Auditório de Pedagogia

Tema: A Luta do Trabalhador no Tempo da Ditadura Militar
Palestrante: Prof. Luiz Monesso - Departamento de Comunicação/UFPE
Horário: 20h30
Local: Auditório de Pedagogia

Informações: D.A. História Funeso / Centro de Licenciaturas

Portal Domínio Público

O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.

Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.

Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.

Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.


OBSERVAÇÃO: Interessou então vá até a lista de links úteis no blog e acesse.

FERNANDO HADDAD

Ministro de Estado da Educação

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dica de Livro: Aprendendo a Ser Professor de História.


O livro de flávia E. Caimi se constitui em uma excelente oportunidade de aproximação entre o mundo acadêmico e as práticas escolares de sala de aula nos campos de estudos da história. A autora constrói um arco de opções para os leitores que vai desde os passos para a investigação,  passando pela formação de professores, a reflexão sobre o sentido da  sala de aula, e desembocando na ressignificação do campo profissional da história.
OBS: Mande você também uma dica de livro para postar no blog.

Taça do século XVII



Essa taça está decorada com textos e cenas Relativas ao amor e ao casamento,sibolizados pelas bodas de canaã, tendo o artista entalhado a cena de jesus multiplicado o pão e o vinho. Os trabalhos desse tipo nessa época eram, na maior parte das vezes,executados com coco proveniente do Brasil e este destaca se pela qualidade do entalhe. coco assinado por Hassel 14 cm de altura Holanda,meados 1640.
                          

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Judeus Sefardi‏

1 – INTRODUÇÃO

Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) são todos os Judeus provenientes da Península Ibérica (Sefarad). Tais Povos por muitos séculos foram perseguidos durante o período da Inquisição Católica. E por este motivo, fugiram para países como Holanda e Reino Unido; além dos países do Norte da África e da América como: Brasil, Argentina, México e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradições secretamente ou até mesmo abrir mãos das Tradições do Judaísmo, tudo em busca da sobrevivência. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter forçadamente ao Cristianismo Católico.

2 – CONTEXTO HISTÓRICO

Ao longo da História o Judaísmo sofreu inúmeras perseguições por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, Católicos e Nazistas. Nestas condições, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, várias gerações surgiram sem o contato explicito com as Tradições do Judaísmo, seja ele Ortodoxo ou Messiânico.

De fato, tudo isso iniciou com a segunda Diáspora, onde o General Tito, filho do Imperador Vespasiano, sufocou a primeira rebelião no ano de 70 d.C. (tendo ela sido iniciada em 66 d.C.), o que culminou na destruição do Templo e na morte de quase 1 milhão de Judeus. Sendo que a Diáspora só se concretizou após a segunda revolta dos Judeus, iniciada em 132 d.C. e dissolvida pelo Imperador romano Adriano em 135 d.C. E assim, proibidos de entrarem em Jerusalém e sendo eles expulsos da Palestina (região da Judéia), os Judeus se espalharam pelo Mundo.

Aos poucos a Europa foi sendo habitada por Judeus refugiados da ira romana, principalmente na região da Península Ibérica. Tempos depois, os Judeus novamente passaram a ser vítimas de perseguições, desta vez, promovidas pela Igreja Católica Apostólica Romana; que instaurou a fogueira da Inquisição. Assim, um dos crimes alegados pela Igreja, era o “crime de Judaísmo”. Em que o indivíduo era proibido de exercer sua judaicidade.

Neste caso, a partir da feroz Inquisição espanhola de 1478 até 1834, em que Judeus e inúmeros outros indivíduos, foram julgados por possíveis atos contra os preceitos da Igreja. Sendo que os Judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492.

Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhóis tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lá, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que não se sujeitassem ao batismo Católico. Sendo que no ano seguinte, as crianças Judias de até 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famílias Católicas.

Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considerável lista de Judeus, apresenta o projeto de Colonização a D. Manoel. Porém, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episódio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. Além de tais Judeus (Cristãos Novos) terem presenciado o contraditório D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos Católicos, em 01 de março de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de Inquisição semelho semelnatede Inquisiçita ao papaqueimados triste ep por famSefarditas (ou Marranos)ante ao espanhol.

E desse modo, a solução para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de Colonização do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na Colônia.

Em 1524, D. João III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos à força. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. João III a autorização de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.

Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inúmeras revira-voltas quanto a benefícios, confiscos e até mesmo mortes. Porém, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domínio holandês de 1637 a 1644 (na gestão de Maurício de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros países.

No período de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitação; sendo que em 25 de maio de 1773, é estabelecida a abolição dos termos Cristãos Novos (Judeus) e Cristãos Velhos (Católicos), passando todos a terem os mesmos benefícios e sem distinções.

A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um período de “assimilação profunda”, isto é, inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas Tradições, devido a séculos de repressão e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocêntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e repressão. A solução mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que várias gerações crescessem sem ter uma real noção de suas legitimas raízes.

Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um décimo (1/10) ou até mesmo 35 milhões de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIÇÃO.

CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia cientifica: teoria e prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.

LAMECH144. Judeus Anussins

domingo, 23 de maio de 2010

I CURSO DE TEORIA MARXISTA DA UFRPE!

O DCE-UFRPE está organizando o I Curso de Teoria Marxista da UFRPE! Que será realizado entre os dias 26,27 e 28 de Maio de 2010 a partir das 18h no auditório da PRAE (Pró-Reitoria de Extensão)! A taxa de inscrição é de apenas R$10,00 (Direito a pasta e certificado!) O evento contará com a presença da Professora da Universidade de Havana Thalia Verón, que na ocasião lançará livros.
Programação:
*26/05 - Perspectiva marxista da economia política (Palestrante Heron Barroso, Economista e Presidente do Centro Cultural Manoel Lisboa da PB)
*27/05: Concepção Histórica e Filosófica (Palestrante José Nivaldo Júnior, Professor de História da UFPE)
*28/05: Marxismo e sociologia (Palestrante Dra. Thalia Fung Riverón, Professora da Universidade de Havana - Cuba, Presidente da Sociedade Cubana de Investigações Filosóficas)
Lançamento de Livros:
- Reflexões e Meta Reflexões Políticas - Dra. Thalia Fung Riverón
- A dialética na Investigação Científica - Dr. Manoel Barbosa Filho (Professor Titular da UFPB)
Incrições: CEGOE e na Sede do DCE-UFRPE
Lidiane Monteiro
Estudante de Física da UFRPE
Tesoureira do DCE-UFRPE (gestão Resistência)

sábado, 22 de maio de 2010

O QUE É UM D.C.E?

Um Diretório Central dos Estudantes (D.C.E) é a entidade estudantil mais abrangente para uma universidade. Deve lutar para garantir melhores condições estudantis ao nível de toda a universidade.
Em suma, o D.C.E atua como entidade estudantil que abrange toda a universidade e o D.A tem basicamente as mesmas funções, mas restritas à realidade de um curso ou área em particular.

O que é um Diretório Acadêmico (D.A)?

O Diretório Acadêmico é uma entidade eleita democraticamente, visando representar e lutar pelos direitos dos estudantes. Ela é responsável pela participação estudantil em eventos, reuniões, conselhos, etc.
Um D.A deve ser uma entidade participativa, deve promover debates e palestras a fim de que os estudantes se informem sobre assuntos relacionados à educação e à sociedade. O D.A é a representação máxima estudantil para um curso e deve ser ativo nas lutas estudantil a tal nível.
Nesse contexto, todo curso universitário de graduação que tem um D.A eleito pelos estudantes, conta com uma eximia ferramenta de luta e defesa dos estudantes para a construção de uma vivência acadêmica mais politizada.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Vale do Catimbau (Buíque)

Formado por um complexo de serras, vales e rochas sedimentares, distribuídos em 90 mil hectares, o Catimbau impressiona pela grandiosidade e primitivismo. Por seus aspectos geológicos, reserva as mais variadas surpresas e verdadeiras obras de arte esculpidas pelo vento.

Histórico do Curso

O curso de história da Funeso teve seu início em 1972, com a criação da Faculdade Olindense de Formação de Professores - FOFOP. Primeiramente oferecia à comunidade olindense apenas cursos de Licenciatura Curta, dentre eles Estudos Sociais que, posteriormente, durante o processo de unificação dos cursos, foi transformando no Curso de Licenciatura Plena em História, permanecendo o Departamento de Estudos Sociais. Em 1997, o Departamento de Estudos Sociais foi dividido e o curso de História foi integrado ao Centro de Ciências Humanas da Instituição.

Perfil do Curso

A sua missão precípua é dar ao aluno um conhecimento histórico, articulado com a realidade. Uma visão crítico-reflexiva aliada a uma educação que contempla o novo paradigma da sociedade voltada para os problemas da contemporaneidade (mercado de trabalho, globalização e multi culturalismo). Assim, desempenha um importante papel na formação da consciência crítica e política, formando profissionais comprometidos com a qualidade do ensino/aprendizagem, garantindo o exercício da cidadania.O domínio da História permite conhecer a realidade do fato histórico e colocá-lo em sintonia com o sujeito histórico.

Áreas de Atuação

O graduado em história, além de docência no ensino fundamental e médio, poderá participar de atividades de pesquisas históricas e arqueológicas, e desempenhar outras funções na sociedade como: elaborar roteiros temáticos para teatro, cinema, TV e escolas de samba; crítica cinematográfica; preservação do patrimônio; assessorias e entidades públicas e setores culturais, artísticos e turísticos, assim como nas demais profissões que exijam conhecimento histórico.

Museu do Mamulengo (Olinda)


*Em Pernambuco, fantoche se chama mamulengo. O termo deriva da expressão “mão molenga”, uma referência à mão que manipula os bonecos. Para proteger e divulgar essa cultura tradicional popular, há 12 anos Fernando Augusto Gonçalves (Bonequeiro, encenador, cenógrafo e pesquisador) criou o Museu do Mamulengo – Espaço Tiridá, um espaço lúdico habitado pelos mais diferentes bonecos do estado. O nome do museu vem do boneco Professor Tiridá, criação de Mestre Ginu que simboliza a sabedoria popular. De acordo com Mara Ferreira, a monitora de lá, todo mês ela recebe uma média de 2 mil visitantes.

*Seu acervo tem mais de 1.500 bonecos, sendo alguns do século 18. As exposições são sazonais e temáticas, organizadas de acordo a época do ano. A atual mostra personagens feitos pelos principais mestres da zona da mata de Pernambuco, como Saúba, Tonho de Pombos, Luiz da Serra, Pedro Rosa, Zé Lopes, Antônio Biló, Manuel Marcelino, Seu Baixa e Bate Queixo.

*Durante 10 anos, o museu funcionou em um belo casarão na Rua do Amparo. No ano passado, por problemas na estrutura do prédio, teve seu endereço mudado para o atual. Recentemente a prefeitura de Olinda, que mantém o local, conseguiu recursos para recuperar a sede original.

Instituto Ricardo Brennand (Recife)



*Com sua peculiar arquitetura em forma de castelo medieval, contém um acervo diversificado de obras de arte que remetem ao Brasil colonial, além de um acervo único de armas brancas.
*Abriga uma exposição permanente de quadros do pintor holandês Franz Post e diversos artigos de arte do século XVI e XVII. O empresário Ricardo Brennand é colecionador e em seu castelo (sim, o Instituto abriga uma réplica de castelo medieval) existem armaduras, livros e coleções de antigas armas de fogo.
*O castelo é simplesmente fantástico, quem ainda não ter vi a oportunidade de visitar tem que ir, pois é um lugar de riqueza cultural enorme. Mais informações acessem: http://www.institutoricardobrennand.org.br/index2.html

terça-feira, 18 de maio de 2010

Museu Hermitage


Museu Hermitage, São Petersburgo – RússiaLocalizado as margens do rio Neva, na Rússia, o museu Hermitage, um dos maiores do mundo, tem em seu acervo, iniciado pela czarina Catarina - a Grande, mais de 3 milhões de obras de arte. Fundado em 1764, o museu tem como prédio principal o Palácio de Inverno, antiga residência dos czares russos, além de outros cinco edícios que o compõe. Considerado patrimônio arquitetônico mundial, o local possui itens de todas as épocas, estilos e culturas da história russa, européia, oriental e do norte da África. El Greco, Raphael, da Vince, Cézanne, Renoir e Picasso, são alguns dos nomes expostos entre as 1.057 salas do museu.

sábado, 15 de maio de 2010

Frases de Charles Chaplin



  • *"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

  • *"Pensamos demasiadamenteSentimos muito poucoNecessitamos mais de humildadeQue de máquinas.Mais de bondade e ternuraQue de inteligência.Sem isso,A vida se tornará violenta e Tudo se perderá."

  • *"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror."

  • * "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."

  • * "A única coisa tão inevitavel quanto a morte é a vida."

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Funeso vice-campeã do Campeonato Pernambucano Universitário 2010


A Grande Final do Campeonato Pernambucano Universitário de Futebol aconteceu dia 12 de maio de 2010 na Escola Técnica Federal de Pernambuco.

Mesmo sem divulgação para os alunos da FUNESO. O nosso time conseguiu chegar à final e ser vice-campeão, o jogo foi emocionante perdemos nos pênaltis. Quero parabenizar todo o time que deu mais essa vitória para a nossa instituição. Espero que a FUNESO possa em campeonatos futuro levar os alunos para torcer e vibrar nos jogos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Diretório Acadêmico

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Eleição do D.A (diretório acadêmico) de história chega ao fim com a vitória da chapa 2: “Alternativa Agora você tem”. Abaixo, estar listada as propostas que foram feitas pela chapa 2 que será o novo D.A de história. Vale lembrar que todos os alunos têm uma participação importante para o crescimento do curso e por isso devemos ficar de olho e participar.
PROPOSTA PARA O FATALECIMENTO DO D.A
1-Resgate do D.A como instrumento de defesa dos direitos dos estudantes.
2-Prestação de contas do D.A e solicitação da prestação de contas do D.C.E.
3-D.A Democrático e participativo (Garantir a participação dos estudantes nas decisões, através do conselho de representantes, plenárias e assembléias).
4-Estruturar o D.A através de realização de campanhas de finanças, tendo como objetivo aquisição de equipamentos (televisão, DVD e etc) para dá suporte aos estudantes.
PROPOSTAS PARA ASSISTÊNCIA AOS ESTUDANTES
5-Criação do acervo de DVDs do D.A (documentários de história)
6-Apoio a cultura popular e ao esporte
7-Participação com autonomia nos encontros da UNE e UEP
8-Realização de palestras com os órgãos de defesa do consumidor (PROCON e etc) tendo como objetivo esclarecer aos estudantes sobre seus direitos no processo de negociação de cobrança a LPCRED
9-Realização de audiência com a prefeitura de Olinda, Celpe, policia militar e o consócio grande recife, para exigir as seguintes melhorias de segurança e acessibilidade.
1-Melhoramento da iluminação pública do entorno da FUNESO
2-Maior policiamento nos horários entre 18 e 22 horas
3-Aumento do fluxo de ônibus no horário das 20 ás 22 horas
10-Realização do 1º congresso dos estudantes de História da FUNESO.
11-Solicitar a direção da FUNESO os programas de apoio e incentivos aos estudantes, assim como os requisitos de acesso para estágio na instituição. Oportunidades iguais para todos e todas.
12-Realização de palestras voltadas ao exercício do magistério.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eleições para o Diretório Acadêmico (D.A)

Olá alunos do curso estamos na épocas das eleições para o Diretório Acadêmico (D.A) do curso de história e sua participação é muito importante no dia 11/05/2010 (terça-feira) haverá eleições de manhã, tarde e a noite. Aula normal.
Para quem não sabe o que é Diretório Acadêmico (D.A) é uma entidade eleita democraticamente, visando representar e lutar pelos direitos dos estudantes as autoridades acadêmicas e políticas. Nesse contexto, todo curso universitário de graduação que tem um D.A eleito pelos estudantes, conta com uma eximia ferramenta de luta e defesa dos estudantes para a construção de uma vivência acadêmica mais politizada.
Nesse ano temos duas chapas na disputa Chapa 1: "Da unidade vai nascer a novidade" e Chapa 2: "Alternativa". Qual seja a chapa eleita iremos postar suas idéias e dizer que estamos de olho.

Mensagem...Charles Chaplin


A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;

Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;

Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;

Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.

A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,

A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;

A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;

A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;

A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;

A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;

Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.