A origem da civilização grega está intimamente ligada à ilha de Creta, ao sul do Mar Egeu. Nessa ilha, com 258 km na parte mais larga, se desenvolveu uma sociedade voltada ao comércio com as regiões vizinhas, em especial com o Egito.
Creta exerceu domínio sobre a Grécia continental.
Até hoje alguns pesquisadores discutem se a civilização cretense chegou a ser uma unidade política, governada por um lendário rei chamado Minos, ou se predominou a fragmentação em vários reinos.
Outro aspecto a ser destacado é o privilégio de que desfrutavam as mulheres cretenses, desconhecido em outras sociedades da Antiguidade. Como decorrência disso, a religião mostrava a tendência matriarcal dessa sociedade na figura da Grande Mãe, sua principal divindade, particularidade distinta de outras culturas do período em que era comum o predomínio de divindades masculinas.
No século XV a. C.,um grupo de invasores formado pelos aqueus, povos do norte da Península Balcânica, foi responsável pela queda de Creta e pelo advento da civilização micênica, na qual essa era o centro.
Tanto os dórios quanto seus antecessores, os aqueus, os eólios e os jônios, faziam parte do grupo humano lingüístico denominado indo-europeu, que alcançou a Península Balcânica entre 200 e 1200 a.C.
Os dórios impuseram um violento domínio sobre toda a região da atual Grécia, causando não só o fim da civilização micênica, mas também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia Menor, em processo conhecido como Primeira Diáspora Grega
Veio a decadência, cidades foram esvaziadas, provocando o colapso comercial e cultural, o que quase ocasionou o desaparecimento da escrita na região.
Acabaram por obrigar os diversos povos que lá habitavam a deixarem o que ainda existia de vida urbana e comercial para se dedicarem as atividades rurais.
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