Sejam Bem Vindos

Estou aqui na tentativa de criar um blog relacionado a pesquisas e temáticas que abordem toda a produção histórica.
Mande seu trabalho ou pesquisa para ser publicado no blog e ajude a espalhar cada vez mais o conhecimento.
Contato: Handresson2007@hotmail.com

[...] nada do que já tenha ocorrido se perdeu para a história.WALTER BENJAMIN, Sobre o Conceito de História (1940)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A História da Bíblia. Parte 3 de 3

No texto grego da Septuaginta, o Cânon do Velho Testamento é dividido em 4 seções:
1 A Tora, a lei, ou seja, o Pentateuco, com os 5 primeiros livros. Modernamente, tende se a acrescentar a estes, o livro de Josué e a denominar o conjunto de Hexateuco.
2 Os livros históricos, de Josué até Crônicas, e mais outros, como Esdras, Neemias, Ester.
3 Os livros poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos cânticos,
4 Os livros Proféticos dos 4 Maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e os dos 12 Menores.
   O nome Velho Testamento vem do grego Palaiediatheké (palaie: velho, diatheké: pacto, aliança). Essa a denominação grega pela qual era mais conhecida em Alexandria, a Versão dos Setenta.
   Mas diatheké também significa testamento e foi o nome preferentemente adotado por São Jerônimo, na versão da Vulgata, e o que prevaleceu até hoje.
   Neste capítulo referimo-nos à antigüidade dos documentos bíblicos comumente conhecidos. Em 1947 foram descobertos às margens do Mar Morto rolos bíblicos que datam de antes de Cristo. Estes manuscritos bíblicos, em hebraico, grego, árabe e aramaico, são todos do Velho Testamento e ainda estão sendo objeto de estudos.
   Há um palimpsesto em papiro, com uma lista de nomes e números em hebraico arcaico, chamado fenício, que data de cerca de 500 a 600 a.C. e é, provavelmente, o documento mais antigo do mundo.
   Muitos manuscritos estão sendo decifrados por meio da fotografia pela luz infravermelha.
Não há dúvidas sobre a autenticidade e antigüidade desses documentos, cujo estudo poderá, talvez, provocar a revisão de muitos conceitos em torno da literatura do Velho Testamento.


Hernani Monteiro Portela
Revista Dhâranâ
Edição 234, de Julho de 1999

Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário