Sejam Bem Vindos

Estou aqui na tentativa de criar um blog relacionado a pesquisas e temáticas que abordem toda a produção histórica.
Mande seu trabalho ou pesquisa para ser publicado no blog e ajude a espalhar cada vez mais o conhecimento.
Contato: Handresson2007@hotmail.com

[...] nada do que já tenha ocorrido se perdeu para a história.WALTER BENJAMIN, Sobre o Conceito de História (1940)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bicho-papão

      O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto.

      Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”.

      A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira.

      Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.

Um comentário:

  1. muito boa essa pesquisa sobre o assunto, mas sempre fui contra essa política de por medo nas crianças para educa-las, acaba criando traumas na vida adulta.

    ResponderExcluir